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Camila Sconce

GP Week: primeiro dia do festival tem bons shows e público morno



Primeiro dia de GP Week contou com público tímido que não foi conquistado por todas as apresentações.


(Foto por: Donslens)

Neste final de semana, dias 04 e 05 de novembro, foi realizada a segunda edição do festival GP Week, evento que acompanha o final de semana de corridas de F1.


O início do dia contou com um show que merecia mais atenção. Jaden, um americano conhecido no TikTok, mostrou que é um nome para se colocar em vista. Com um show muito enérgico, conseguiu conquistar as pessoas presentes, além de se emocionar e expressar muita gratidão aos fãs que estavam ali.


Porém, logo em sequência se apresentou um dos nomes que já foi muito falado no ano passado, Machine Gun Kelly, artista que se apresentou em dois dias aclamados do Lollapalooza. Desta vez, não conseguiu conquistar um público que não era seu.


(foto por: Sam Cahill)

Com um palco bonito, uma banda muito animada e coesa, Machine chegou com muita energia ao palco do Allianz Parque, mas ao longo do show foi visivelmente perdendo um pouco a paciência com o público. Não foi por falta de tentar; ele cantou, pulou, correu entre os corredores de acesso à plateia, apresentou seus hits, mas a grande maioria do público parecia que não o via em cima do palco, até mesmo no momento em que cantou a música "Dança Kuduro", onde parou na metade para reclamar: "Eu estou nos EUA ou na porra do Brasil?", indagou o cantor, e assim o público levantou os olhares de seus celulares e o acompanhou no refrão "oi oi oi" da música. Mesmo assim, a empolgação não durou muito, o show seguiu com uma plateia morna e um artista tentando dar tudo de si no palco.


Conversamos com a equipe do Machine Gun Kelly Brasil, portal de fãs dedicado ao cantor, e questionamos o que eles acreditavam que houve de diferente em relação à última passagem do cantor pelo país.


"A grande diferença foi a organização do festival, faltou mídia. Estamos fazendo postagens dos conteúdos e ainda aparece gente que não sabia que ele estava no Brasil (...) O GP Week deixou a desejar com grandes nomes da indústria da música da atualidade. Tinham tudo para fazer um evento de sucesso, se tivessem dividido o lineup com mais coerência entre os públicos-alvos". @MGKBRoficial em twitter.

Machine Gun Kelly mostrou que, mesmo sendo um bom artista, às vezes um horário diferente ou um lineup de festival pouco coeso podem resultar em lacunas na empolgação do público.


Mais ao fim da tarde, uma das artistas mais esperadas da noite subiu ao palco. A norte-americana que já veio outras vezes ao Brasil mostrou que cada vez mais cresce em qualidade das apresentações. Halsey visivelmente ama o Brasil, mas nem ela deixou de notar um pouco a falta de atenção do público no início. No entanto, o show seguiu cheio de energia, vocais e danças marcantes, e um público apaixonado cada vez mais pela mulher que nos entregou um show impecável, do início ao fim, e mostrou ser uma verdadeira headliner.


Fechando a noite, o trio de DJs Swedish House Mafia apresentou um set de peso para um público bem maior, foi o momento mais cheio do festival. Entregaram um palco alto e bonito, um show de pirotecnia e lasers impecáveis que tornavam o show uma experiência completa. Fecharam o dia com chave de ouro.


Apesar do problema com o público, o GP se mostrou um evento bem estruturado, com palco alto, telões grandes, as filas funcionavam muito bem, funcionários bem treinados. Se alimentar e comprar bebidas também era bem fácil, e não foi notado eventuais problemas com estrutura.


Esperamos ansiosamente que venha para o próximo ano!


(foto via: @swedishhousemafia em Instagram)

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