A nova animação da DreamWorks chega aos cinemas nesta quinta-feira (29/06) e tráz a história de Ruby, uma adolescente que vive com sua família em uma movimentada cidade litorânea. Ela, assim como sua mãe, pai e irmão, são krakens, ou monstros marinhos, uma identidade que eles mantiveram escondida do mundo. Ruby está ciente de que sua família é diferente até certo ponto e ela obedece às duas principais regras da família: nunca entre na água e se alguém perguntar por que ela é azul, diga que é do Canadá.
A vida de Ruby é ótima, ela tem um grupo de amigos, uma família amorosa e um talento especial em matemática que a levou a ser tutora de Connor, um colega de classe que também é seu crush. Um dia, ela acaba caindo no oceano e descobre que é, na verdade, uma gigantesca criatura marinha. E, ainda por cima, herdeira do trono que sua avó ocupa atualmente, que está sob ameaça das sereias, que conseguiram reabilitar sua reputação como cantoras que afundam navios e seduzem marinheiros por serem bonitas e elegantes.
No entanto, a verdadeira tensão que Ruby deve enfrentar é aquela que ela tem com a mãe. É o verdadeiro núcleo emocional do filme, com cada um tentando entender de onde cada um deles vem. Onde grande parte do resto do filme é esboçada de forma muito ampla para nos atrair, isso consegue nos levar muito mais fundo quando necessário.
Felizmente, quando o filme nos leva às profundezas do mar e realmente explora mais de onde os personagens vêm, ele encontra algo envolvente quando muitas de suas peças se juntam. A jornada é surpreendentemente restrita, com pouca exploração real do mundo subaquático e uma sensação mágica acrescentada apenas para dar a ela algo para mirar. Ainda assim, quando chega ao seu destino dinâmico, começa a parecer um pouco mais pontudo e divertido.
Dirigido por Kirk DeMicco, o filme é dublado por Giovanna Lancelotti (Chelsea), Agatha Paulita (Ruby) e Gabriel Santana (Connor).
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