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Ryan Ramos

Crítica | O Dublê

Ryan Gosling e Emily Blunt ao som de Taylor Swift vai tirar uma risada de qualquer um



O dublê Colt Seavers (interpretado por Ryan Gosling) que vive pela emoção das cenas de ação e consegue sentir se ficaram boas antes mesmo de ver o resultado final é completamente apaixonado pelo que faz, especialmente agora que se tornou o dublê principal de Tom Ryder (interpretado por Aaron Taylor-Johnson) uma estrela de Hollywood. Tudo parecia perfeito, até que, por um descuido, ele se acidenta durante uma cena e perde tudo o que mais ama.

Meses depois, Colt é chamado de volta à ação quando Tom Ryder desaparece misteriosamente. Enquanto investiga o caso, ele se vê envolvido em uma trama sinistra que o leva ao limite, em uma situação mais perigosa do que qualquer uma de suas acrobacias.


David Leitch, diretor do longa, antes de nos presentear com ótimos filmes como "Trem-Bala" e "Deadpool 2", foi na verdade, um dublê que atuou em muitos filmes em Hollywood. Logo, podemos entender por que "O Dublê" soa como um grito de glória e homenagem a essa categoria que raramente recebe o devido reconhecimento, chegando até mesmo a ser objeto de critica no filme sobre a falta de um Oscar para melhor dublê.

Devo ressaltar como a direção e o roteiro se comunicam de forma única e bela. Arrisco dizer que chega até a ser metafórico quando Jody começa a descrever como ela dirigiria certas cenas de seu filme e o longo começa a realizar exatamente o que foi descrito pela personagem.



Ryan apresenta aqui um de seus melhores personagens. Eu pensei que seu ápice seria como Ken em Barbie, mas talvez eu possa dizer que Colt fica em segundo lugar nesta lista. Ele consegue trazer todo o ar galanteador e, ao mesmo tempo, zombeteiro para o personagem, o que o torna mil vezes mais carismático do que ele seria, diferenciando dos demais protagonistas de sua carreira. Emily não fica para trás, levando em consideração seu último trabalho grandioso no dramático Oppenheimer; aqui, ela mostra que pode, sim, desempenhar qualquer papel de forma magistral. O timing cômico dessa dupla é único, nos proporcionando cenas de perder o fôlego no quesito comédia e também ação. Menção honrosa para a cena em que Colt chora ao som de "All Too Well", da cantora Taylor Swift, enquanto passa memórias dos seus momentos felizes com Jody, e ela o pega nessa situação, gerando uma das minhas cenas favoritas deste filme.


Por fim, "O Dublê" é um filme imperdível para os amantes do cinema. Possui todos os elementos que adoramos: cenas de ação habilmente dirigidas, humor na medida certa e uma trilha sonora cativante. Além disso, é uma emocionante homenagem aos profissionais que trabalham nos bastidores para tornar nossos filmes favoritos realidade, tudo isso com as talentosas atuações de Emily Blunt e Ryan Gosling, e a direção incrível de David Leitch. Não percam essa oportunidade, corram para assistir "O Dublê", que estreia hoje nos cinemas de todo o Brasil.


"O Dublê" estreia no dia 2 de maio.



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