Ah esse filme é tão BARRO!
Após o sucesso do clássico da cultura pop, protagonizado por Rachel McAdams e Lindsay Lohan em 2004, "Meninas Malvadas" conquistou os palcos da Broadway (2018-2020) e, agora em 2024, retorna às telonas com uma adaptação cinematográfica da aclamada versão do teatro musical.
Após uma temporada de pesquisas no Quênia e uma vida de estudos em casa, Cady Heron (Angourie Rice) entra em contato com outros adolescentes no ensino médio. Em um misto de ingenuidade e indisciplina, ela encontra a hierarquia imaculada das Poderosas (Plastics se preferir).
Angourie Rice é uma graça como Cady; ela traz um toque doce e ainda mais ingênuo quando comparado com o de Lindsay Lohan. No entanto, o destaque de todo o filme fica nas mãos de Reneé Rap, que tem tudo que uma Regina George precisa, e eu arrisco dizer que é tão boa quanto a original que marcou e é usada até os dias de hoje como base para criarem uma boa rainha da escola. Desde sua primeira aparição em tela, ela rouba toda a cena, com destaque especial para o momento musical "Someone Gets Hurt", onde ela mostra que veio para ser a Regina George.
Karen (Avantika) e Gretchen (Bebe Wood) são iguais ao original sem tirar nem pôr; o timing cômico é algo que te tira uma risada sem nem perceber. Janis (Auli’i Cravalho) e Damian (Jaquel Spivey) ganham destaque maior com seus personagens ainda mais cativantes do que na versão original. O estilo gótico/emo de Janis é mudado para algo mais artístico, já o amigo gay ganha momentos interessantes e tiradas mais atuais em suas falas.
O filme consegue mesclar muito bem como as redes sociais podem impactar a narrativa, mas me incomoda que mesmo com a inclusão de coisas atuais os assuntos abordados seguem idênticos ao original, sem nenhuma atualização. Para os saudosistas de plantão, a maioria das cenas e falas icônicas que perpetuam até os dias de hoje estão presentes, além de homenagens tanto ao filme de 2004 quanto ao musical de 2018.
"Meninas Malvadas - O Musical" conseguiu mesclar muito bem as duas obras, unindo o brilho característico dos musicais com a acidez que todos adoramos no filme
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