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Ryan Ramos

Crítica | Mamonas Assassinas - O Filme

A banda que marcou o Brasil ganha uma obra que retrata a ascensão de quatro jovens que sonhavam em ser estrelas do rock.



O filme, dirigido por Edson Spinello, conta a história de Dinho (Ruy Brissac), Sérgio (Rhener Freitas), Samuel (Adriano Tunes), Júlio (Robson Lima) e Bento (Alberto Hinoto). Originários de Guarulhos, eles alcançaram grande popularidade nos anos 1990. No entanto, surpreendentemente, lançaram apenas um álbum antes de perder trágicamente todos os seus integrantes, apenas oito meses após o auge do sucesso.


Em 2 de março de 1996, o jatinho que transportava a banda de uma apresentação em Brasília colidiu contra a Serra da Cantareira, em São Paulo, resultando na perda irreparável de todas as vidas a bordo. Contudo, a narrativa do filme não se concentra nesse evento, mas sim nos altos e baixos, vergonhas e desastres amorosos que, de forma irônica e engraçada, foram transformados em grandes sucessos que perduram até hoje.



Um dos problemas mais evidentes reside na ausência de uma linha narrativa clara, resultando em cenas que parecem ter sido jogadas aleatoriamente, sem um propósito direto. Isso cria uma experiência desconfortável para o espectador, que se vê lutando para encontrar uma lógica no que está vendo.


A obra poderia se beneficiar de uma revisão estrutural, garantindo que cada cena contribua para o desenvolvimento da trama e dos personagens.



O ponto de destaque, que carrega o filme nas costas, é a atuação e toda a emoção que Ruy Brissac coloca ao dar vida a Dinho. Como a cena com o pai após o lançamento do álbum e o discurso do último show da banda exemplificam que, mesmo com os tropeços, há uma bela mensagem a ser transmitida.


Se você procura um filme divertido para dar risadas e que o fará querer sair da poltrona para dançar nos momentos musicais, este filme é perfeito.



"Mamonas Assassinas - O filme" estreia em 28 de dezembro nos cinemas de todo o Brasil.




Crítica escrita por Ryan Marques e Henrique Osias

1 Comment


Vinícius Soares
Vinícius Soares
Dec 26, 2023

Uma perfeição de crítica como sempre!

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