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Vinícius Araújo

Crítica: Transformers: O Último Cavaleiro


SINOPSE: Na trama, os humanos e os Transformers estão em guerra e Optimus Prime se foi. A chave para o nosso futuro está enterrada nos segredos do passado, na história oculta dos autobots na Terra. Durante esse caos, a salvação de nosso planeta recai sobre uma aliança improvável: Cade Yeager (Mark Wahlberg), Bumblebee, um lorde inglês (Sir Anthony Hopkins) e uma professora da Universidade de Oxford (Laura Haddock). Eles terão que unir forças para encarar uma batalha onde somente um mundo sobreviverá: o dos Transformers ou o nosso.

Elenco: Laura Haddock, Mark Wahlberg, Isabela Moner, Jerrod Carmichael, Josh Duhamel

Direção: Michael Bay

Gêneros: Ação, Ficção científica

Duração: 2h 29min

Em Transformers: O Último Cavaleiro, Michael Bay ultrapassa qualquer experiência cinematográfica já feita por outro cineasta, colidindo dois mundos, destruindo cidades. Esse definitivamente é o melhor filme que ele já fez.

O filme é longo, um pouco repetitivo quanto aos outros filmes. Mesma história de sempre: os Autobots, os robôs bonzinhos, lutando contra os Decepticons, os vilões. Porém, Bay mistura a história dos Transformers com histórias antigas, de nossa humanidade. Mostrando que os grandes robôs chegaram ao nosso planeta na época do Rei Arthur, onde o mago Merlin (vivido por Stanley Tucci) é um beberrão, que não tem nem um pouco de magia, mas recebe, de um Transformer, uma chave que poderá salvar o planeta Cybertron. Outro ponto, é quando fazem piada a um relógio robô, dizendo que foi o responsável pela morte de Hitler.

Enquanto os humanos estão em guerra com alguns Transformers, Optimus Prime viaja pelo espaço a procura de seu criador, o qual o transforma em uma grande ameaça à Terra. Cage Yeager (Mark Wahlberg) volta a trama com novos amigos: a jovem Izabella (Isabela Moner), Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins), a professora Vivien Wembley (Laura Haddock) e muitos robôs.

O filme é perfeito em fotografia e nos efeitos visuais, mas perde um pouco pelas longas duas horas e meia de duração, com explosões e cenas rápidas, não deixando a quem está assistindo raciocinar. Muitas piadas sem graça são soltas em momentos inadequados, estragando os momentos de drama do filme e deixando lacunas em branco, sem explicações, talvez para serem explicadas nos próximos filmes.

A personagem de Moner traz uma juventude diferente ao longa. Com 14 anos ela é independente, inteligente a ponto de consertar um robô e tem uma paixão enorme por eles, que os considera como uma família. Ao lado de seu companheiro Sqweeks, que faz nos lembrar muito de BB-8, de Star Wars. Não somente o robozinho lembra a franquia, mas também o robô mordomo Cogman (Jim Carter) do professor Burton, que lembra o C-3PO. Outra curiosidade é que Cogman é a cópia exata do personagem mordomo na série Downton Abbey.

Transformers: O Último Cavaleiro, estreia no dia 20 de julho, em todos os cinemas do Brasil. A série de Transformers tem mais de dez anos e, vemos claramente nos créditos, que esse não será o último longa.

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